Você passou tão
despercebido
Não senti quando você me despedaçou.
Uma doença, uma ferida
putrefata.
Seu toque é maldição
Um artefato profano.
Perdida interiormente
Sou sombra de mim mesma.
Vontades anuladas
És minha perdição.
Não me poupasse de suas intenções cruéis
E promessas envenenadas.
Seu saber, o meu
querer.
Deparo-me agora com olhos que aprisionam a
alma
Meu sonho roubado
Por seu amor pérfido.
Até quando devo jogar esse jogo pervertido?
Pensamentos emaranhados
Minha sonata condenando sua existência infame.
Nosso destino, o horror
Dizeres deliberados
O tempo acabou
Meu anjo infeliz...
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