A estranha anda com a
mente partida
Disseram que foi um
amor perdido.
Que foi um desafeto
vívido,
Mas ninguém sabe que foi
uma percepção perdida.
A esquisita anda com
um olhar vago,
Com palavras sóbrias
e em seu momento de
glória
ela se imagina como um
próprio mago.
A delirante não tem
amigo
Vaga solitária entre
desconhecidos
Enfrenta sozinha seus
desafios
Triunfa com o
silêncio, seu companheiro mais antigo.
A arrogante não
precisa de ninguém
E digo mais além
Ela não precisa de
seus conceitos
Tão pouco compactua
com seus preconceitos.
A misteriosa tem um
sonho
E você nunca vai
saber.
Tão pouco irá
perceber
Quando ele for
alcançado
Ela apenas soltará um
suspiro cansado
e retornará para seu
estado enfadonho.
A ausente não sente
sua falta
Sua vida para ela não
é interessante
Quando dentro de si
ela se solta
e lá a vida é
incessante.
A distante sorri, mas
não pra você,
Com você ou de você.
Sorri porque pensou em
algo engraçado
E você está ai,
parado
Tentando compreender
O que se passa na
cabeça daquele ser.
A insensível diz que
você não pode
Não deve e não
conseguirá.
Que seu interior
implode
Quando você tenta a
controlar.
Que suas mãos suam
Quando você tenta se
aproximar.
Suas palavras a
desnudam
Quando tentam lhe
animar.
A bizarra o acha
bizarro
Com essa sua mania de
apreciar o tato
um pouco invasiva
Tornando-a evasiva.
A sem graça não quer
saber para que você veio
Nem quando irá
embora.
Seu único receio
É que você queira
conversar agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário